Everything Is Alive and Nothing Matters - Uma Jornada Sonicamente Catártica Através de Melodias Melancólicas e Clímax Explosivos

 Everything Is Alive and Nothing Matters - Uma Jornada Sonicamente Catártica Através de Melodias Melancólicas e Clímax Explosivos

No reino expansivo do post-rock, onde paisagens sonoras se desenrolam com uma maestria épica e a emoção é esculpida em camadas de guitarra distorcida e bateria hipnótica, surge “Everything Is Alive and Nothing Matters” da banda norte-americana Pelican.

Lançada em 2013 como parte do álbum homônimo, esta faixa monumental é um testamento à habilidade técnica impecável da banda e sua capacidade única de criar atmosferas intensamente evocativas. Desde os primeiros acordes melancólicos que emergem das brumas sonoras, “Everything Is Alive and Nothing Matters” nos leva numa jornada épica pela vastidão da alma humana, explorando temas como perda, saudade e a busca incessante por significado em um universo aparentemente indiferente.

A melodia principal, tocada na guitarra com uma delicadeza quase inaudível, transmite uma profunda sensação de melancolia. Os acordes parecem flutuar no ar, carregados de um peso emocional que nos toca profundamente. À medida que a música progride, os instrumentos gradualmente se juntam à orquestra sonora, formando camadas complexas de texturas e ritmos.

A bateria, tocada por Bryan Herweg, entra em cena com uma força sutil, conduzindo a música através de suas mudanças de ritmo e intensidade. O baixo de Greg Garza fornece a base sólida que sustenta a estrutura da faixa, enquanto os teclados de Trevor de Brauw criam paisagens sonoras etéreas que amplificam a atmosfera melancólica.

O clímax de “Everything Is Alive and Nothing Matters” é uma explosão sonora arrebatadora, onde as guitarras distorcidas alcançam picos de intensidade e a bateria explode em um frenesi ritmado. Esta seção catártica representa o confronto com a imensidão do universo, a aceitação da nossa insignificância no grande esquema das coisas.

Apesar da sua temática existencialista, “Everything Is Alive and Nothing Matters” não é uma música deprimente. Ao contrário, ela oferece uma sensação de libertação através da expressão honesta de emoções profundas. É como se a banda estivesse nos convidando para abraçarmos a complexidade da vida, com todas as suas dores e alegrias.

Um mergulho na história do Pelican:

Formada em Chicago em 1999, o Pelican se tornou um nome sinônimo de post-rock instrumental inovador. A banda, inicialmente composta por Trevor de Brauw (guitarra), Laurent Grangeon (guitarra), Bryan Herweg (bateria) e Greg Garza (baixo), lançou seu primeiro álbum autointitulado em 2001, recebendo aclamação da crítica especializada e se consolidando como uma das bandas mais importantes do movimento post-rock.

Álbum Ano
Pelican 2001
The Fire In Our Throats Will Beckon the Thaw 2003
City of Echoes 2007
What We All Come To Need 2009

“Everything Is Alive and Nothing Matters” e o legado do Pelican:

“Everything Is Alive and Nothing Matters” representa um ponto alto na discografia do Pelican, consolidando o status da banda como pioneira do post-rock. A faixa é frequentemente citada como uma das melhores músicas do gênero, sendo celebrada por sua maestria instrumental, profundidade emocional e capacidade de transportar o ouvinte para um universo sonoro único e memorável.

O Pelican continua ativo até hoje, lançando álbuns aclamados pela crítica e se apresentando em shows memoráveis ao redor do mundo. A banda influenciou uma geração de músicos post-rock, inspirando a criação de bandas que exploram paisagens sonoras complexas e evocativas. “Everything Is Alive and Nothing Matters” é um testemunho da força criativa da música instrumental e da capacidade dela de transcender limites linguísticos e culturais, conectando-nos com a essência da experiência humana.

Recomendamos que você escute esta obra-prima do post-rock. Deixe a música te levar numa jornada sonora inesquecível, onde a melodia melancólica se entrelaça com clímax explosivos e a profundidade emocional te toca profundamente. É uma experiência musical que vai ficar gravada em sua memória por muito tempo.